Essa ideia já tinha ficado no ar aquando da final da Youth League, mas ficou confirmada na noite de ontem. Senão, vejamos:
- Pela primeira vez na história da Liga Europa, uma equipa perdeu a final em dois anos consecutivos. Na primeira, este blog ainda não existia; na segunda, foi como se não existisse.
- Perdemos a taça sem termos perdido qualquer jogo.
- Por uma vez, o Benfica encontrava na final um adversário mais que acessível, mas uma sucessão de azares haveria de privar-nos de alguns dos nossos argumentos mais fortes para chegar à vitória: Enzo foi expulso na eliminatória com a Juve; Salvio, entrado a poucos minutos do fim desse jogo, teve tempo para ver um amarelo que o afastaria da final; Markovic, já substituído, vê um vermelho fora de campo sem ter feito nada que o merecesse; Fejsa, lesionado há bastante tempo, não conseguiu recuperar; Sulejmani, já na final, levou pancada até ter de ceder o seu lugar muito cedo na partida.
- Apesar de desfalcado, o Benfica construiu na final oportunidades de golo suficientes para vencer o jogo. Mas, como se houvesse uma força invisível a contribuir para isso, a bola não quis entrar: ou o avançado acertava nas orelhas da bola, ou a bola acabava por encontrar as pernas de um defesa, ou o guarda-redes fazia uma defesa impossível, ou o árbitro não queria ver que o lance havia sido cortado em falta. Há três lances passíveis de grande penalidade. Três. Um teria bastado para nos dar a taça, mas nem um nos foi reconhecido.
- No desempate através de pontapés da marca de grande penalidade, o Sevilha tem oportunidade de escolher a baliza onde está a sua falange de apoio. É um lance parado, com apenas dois intervenientes e escrutinado por dois árbitros. Nenhum viu que Beto saiu da linha de baliza, indo a pé até Fátima, para defender o penalty de Cardozo, o mesmo Cardozo que é um especialista neste tipo de lances e que estava fresco que nem uma alface.
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