quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O triste futebol das relações cortadas

Acho rídiculo este antagónico pseudo-presidente do Sporting. Uma instituição que nos merece tanto respeito como merece o Benfica, pela sua história e pela histórica rivalidade que nos fez crescer ao longo dos anos, seja com vitórias, derrotas ou empates, ser liderada desta forma por um acéfalo é algo que simplesmente não deveria permitido,
Passo a passo os adeptos de ambos os clubes vão ganhando cada vez mais ódio uns pelos outros. E quem serão os grandes responsáveis por isto? São aqueles que pagam bilhetes para ir ao estádio? Poderia dizer-se que sim mas, no entanto, estaríamos a ver o problema da perspectiva errada. Penso que a estrutura de um clube, alicerçada na pessoa do Presidente tem muita influência na forma como os seus adeptos se "comportam". Se o Presidente de um clube decidir instigar e fomentar ódios despropositados e sem qualquer nexo, é natural que os seus adeptos ganhem a tendência de "seguir" a ideologia do seu Presidente, do seu clube.

Isto para dizer o quê? Que Bruno de Carvalho não está a fazer bem nenhum ao seu próprio clube. Não está a fazer bem nenhum ao futebol português. Não está a fazer bem nenhum à rivalidade histórica que existe entre Benfica e Sporting que deveria ser uma rivalidade saudável e existente apenas dentro das 4 linhas. O futebol deveria ser uma festa. E com este tipo de atitudes e comportamenos erráticos e fanáticos, este senhor apenas piora a situação. A violência entre adeptos está assim longe de ter fim. Tudo porque um pseudo-presidente que tem a mania da perseguição não enxerga o que lhe está mesmo à frente dos olhos.

É triste quando os adeptos do Sporting "cantam" para o Simão Sabrosa após o desaparecimento do seu sobrinho.
É triste quando os adeptos do Sporting festejam a morte trágica e precoce de Feher.
É triste quando os adeptos do Sporting não respeitam o minuto de silêncio de uma das maiores figuras de sempre do futebol internacional, o King Eusébio, como alguns ainda deliram e festejam a partida do Rei.
É triste quando os adeptos do Sporting "picam" e gozam com o jovem Cancelo após a perda da sua mãe.
É triste quando os adeptos do Sporting pegam fogo às bancadas do Estádio da Luz e cometem actos de vandalismo nas instalações e nos muros do Benfica onde estão imortalizados alguns dos grande jogadores do Benfica e que contribuiram para a grandeza do Glorioso.
É triste quando os adeptos do Sporting vandalizam estabelecimentos de negócios familiares como o talho do árbitro Manuel Mota.
É triste quando os adeptos do Sporting atiram tochas para cima do Artur.

Enquanto os presidentes dos nossos clubes rivais continuarem a atirar areia para os olhos dos seus adeptos ao alimentar este ódio que não faz qualquer sentido no desporto, o Futebol Português vai ser sempre triste.

Tenho dito.

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